domingo, 24 de outubro de 2010

Campainha - Lise, parte nove.

Depois do almoço, a campainha tocou e ela ficou realmente surpresa. Não esperava mais ninguém. Mas quando abriu a porta, viu Fernando, e ficou realmente feliz. Ele havia sido muito legal nos últimos dias, como sempre. Um abraço era tudo que ela queria, e ficou surpresa quando ele disse: “venha ver seu presente.” E saiu a puxando pela mão direita. Era tão confuso. Então, ao sairem do corredor do prédio e entrarem nas escadas, ele disse:
- Feche os olhos.
Ele a guiou pela porta da escada, e ao entrar ela se surpreendeu porque estava tudo escuro.
- Por que está tudo escuro?
- Queria ter certeza que não veria nada antes da hora. - Os dois riram. Ele acendeu a luz. - Já pode abrir os olhos agora.
Ela se deparou com a coisa mais linda que esperaria ganhar em toda sua vida. Um cachorrinho filhote lindo, a olhava com curiosidade e ternura.

Involuntariamente, ela colocou a mão na boca. Ele ficou meio confuso com isso, e perguntou:
- Acha que vai ter problema? Não gostou?
Ela balançou a cabeça mais para sair do transe do que para negar, e disse:
- É o meu melhor presente, muito obrigada. É lindo, e muito fofo!
- Espero que ele seja um amigo. Você é muito sozinha nessa casa… Será uma companhia. O eduque e ele será igual a você. Perfeito. Ou melhor, perfeita.
Ela o abraçou por muito tempo. Até que se virou para a cachorrinha e disse:
- Olá, quer conhecer sua casa? Hm, precisamos de um nome para você. Nanda. É perfeito.
Fernando sorria, como o homem mais feliz do mundo.
Continua.
Por Natália Arruda.


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